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Património Cultural

Espetáculos Até 10 de setembro

OperaFest Lisboa 2022

Vem aí o OPERAFEST LISBOA 2022, na sua 3.ª edição com destino em vertigem numa programação vibrante, no cenário único do Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga, até 10 de setembro.

Destino em Vertigem

Depois do sucesso das suas primeiras edições e afirmando-se como um dos festivais de ópera “fora da caixa”, a nível Europeu, com excelentes críticas internacionais, trazendo uma dinâmica inédita ao mercado nacional, OPERAFEST LISBOA, o festival de ópera independente nascido com a pandemia, dirigido pela soprano Catarina Molder e com a produção da Ópera do Castelo, cruzando tradição e vanguarda, está de volta sob o mote do destino em vertigem, ao cenário único do Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga.

Arranca com Um Baile de Máscaras (1859) de Verdi e termina com rave operática Um Baile de Máscaras para desafiar o destino, passando pela Noite Americana com a estreia nacional da ópera Labirinto (1963), de Gian-Carlo Menotti e ainda a ópera breve Uma partida de Bridge (1959) + o famoso Adagio, de Samuel Barber, ou O Homem dos Sonhos (2022) de António Chagas Rosa, a partir de Mário de Sá- Carneiro, trazendo os mais novos à ópera com Jeremias Fisher (2007) – a história do menino peixe de Isabelle Aboulker, apostando em talentos emergentes na encenação de ópera e na divulgação de repertório “na gaveta” com o concurso Maratona ópera XXI, Ópera Express para Novos Encenadores e ainda em novas criações, com a estreia a absoluta da ópera Minotauro de João Ricardo.

Do destino trágico dos amores impossíveis que suscitam vingança, ao destino que cada um carrega na sua matriz, das perguntas que ficam por responder na existência humana, da dor inevitável, mas também das alegrias e prazeres e a catarse da máscara, tão urgente no pós pandemia!

Tem sido palco e espaço de desenvolvimento para cantores, músicos, maestros, encenadores, cenógrafos, figurinistas e outros criativos ligado à produção operática, mas também produtores, maquinistas, no início de carreira, desenvolverem e fazerem crescer o seu talento.

FESTIVAL INCLUSIVO E AMIGO DO AMBIENTE

PROGRAMAÇÃO

UM BAILE DE MÁSCARAS Verdi , NOITE AMERCIANA: LABIRINTO Gian-Carlos Menotti em estreia nacional e UMA PARTIDA DE BRIDGE e arranque do ciclo Público do Futuro com JEREMIAS FISHER Isabelle

O Operafest Lisboa 2022 arranca no seu palco de eleição – o Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga com “Um Baile de máscaras” de Giuseppe Verdi, um ponto de viragem e inovação na carreira do grande mestre italiano, que aborda a recorrente ideia do destino fatal. Inspirada no assassinato do Rei da Suécia que Verdi teve em numerosas censuras de dissimular, fala-nos de um triângulo amoroso que desemboca no

assassinato do monarca, às mãos do seu melhor amigo, num fatídico baile de máscaras. De volta a Lisboa passado 22 anos este grande clássico verdiano, conta com a direcção cénica da actriz e encenadora Sandra Faleiro, depois da sua aclamada estreia em encenação de ópera com a ópera “A médium” de Gian-Carlo Menotti, na edição passado do Operafest (19 a 26 AGO).

Sempre no Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga, segue-se uma vibrante e enigmática “Noite Americana” encenada por Bruno Bravo, marcando a sua estreia a encenar a forma de arte total que reúne os compositores, e companheiros de longa data: Samuel Barber e Gian-Carlo Menotti, com “Labirinto”, deste último, em estreia nacional. Depois do êxito da ópera Médium do compositor italo-americano Gian-Carlo Menotti, na edição anterior, Operafest Lisboa dedica- se a dar a conhecer mais sobre este compositor fascinante. Desta vez, a felicidade devorada pelos obstáculos e desencantos da vida, uma história de um casal, acabado de casar, que não encontra a chave do quarto do hotel em que se encontra, numa evocação quase metafísica das perguntas que ficam por responder ao longo da vida. Seguida de uma deliciosa ópera breve de Samuel Barber “Uma partida de bridge”, com libreto do próprio Menotti, em que sob o pretexto de um singelo jogo de cartas, se revelam afinal os desejos e aspirações ocultas com que permanentemente vivemos, tendo com intermezzo, o famoso Adagio de Barber (27 e 28 AGO)

Próxima paragem a tão ansiada ópera para público jovem e uma oportunidade especial para famílias iniciarem as suas crianças à ópera, numa noite de ópera ao ar livre! Marcando o arranque do ciclo público do futuro “ Jeremias Fisher” (2007), a história do menino peixe da compositora francesa Isabelle Aboulker, é apresentada na versão portuguesa de Luís Rodrigues, com a encenação da coreógrafa Silvia Real, que também se estreia na encenação de óepra. Mais um título que evoca a ideia do destino de cada um, com uma música, história e poesia arrebatadoras. Filho de uma família de pescadores, Jeremias nasce sob o signo de peixes e de metamorfose em metamorfose vai transformando-se num menino peixe, até chegar a hora de ir finalmente viver para o oceano. É preciso muito amor e inteligência por parte dos pais, para o aceitarem como ele é, diferente dos outros e que o têm de deixar partir - uma metáfora para a transformação que todos nós sofremos ao longo do crescimento, em que deixamos de ser crianças dependentes dos nossos

pais, para sermos adultos que precisam de partir para a sua própria vida. (1,2 e 3 SET)

ÓPERA EXPRESS PARA NOVOS ENCENADORES + MINOTAURO em estreia absoluta , no âmbito concurso Maratona ópera XXI , O HOMEM DOS SONHOS de Chagas Rosa RAVE OPERA´TCIA UM BAILE DE MÁSCARAS PARA DESAFIAR O DESTINO

A 3.ª edição do concurso de ópera contemporânea “Maratona Ópera XXI (o único concurso nacional de ópera contemporânea, que promove a dinamização da ópera contemporânea portuguesa)- Ópera Express para novos encenadores”, propõe a revisitação de repertório contemporâneo de pequeno formato “na gaveta”, de obras que já tenham sido estreadas, que abarca as últimas décadas promovendo assim a sua divulgação junto de novos públicos e aposta em encenadores de ópera emergentes vindo do teatro , da dança, do cinema e da performance para brindarem a forma de arte total com ansiadas novas propostas e olhares. Propõe-se um programa entusiasmante, com excertos de duas óperas contrastantes, uma de 1994 “Cânticos para a Remissão da Fome” de António Chagas Rosa com tragédia lírica arrebatadora, e outra “Barão e Duquesa” in Ninguém e Todo o Mundo (2018) de Daniel Moreira de humor cortante irresistível e ainda uma estreia absoluta.

Três candidatos encenadores apresentarão versões de cada excertos das duas óperas seleccionadas e o vencedor ganhará o Prémio Carlos de Pontes de Leça. Esta Maratona apresenta ainda, fora do concurso, a estreia absoluta da ópera “Minotauro:apontamento para um recomeço” de João Ricardo - vencedor do Prémio Carlos de Pontes Leça, da edição anterior, com libreto de Tatiana Faia, em torno mais uma vez, do tema do destino, subjacente à programação desta edição, um episódio operático que propõe uma desconstrução do mito do Minotauro. Vagamente inspirado no tratamento desta fábula por Jorge de Sena e Jorge Luís Borges, dá-se aqui voz ao Minotauro, mas também às diferentes vozes que poderiam ter vivido na sua consciência e alimentado a sua imaginação. (6 SET, 21h00)

Tem como orquestra residente, o ensemble MPMP e maestro convidado principal o maestro luso-polaco Jan Wierzba.

Ópera Satélite dá seguimento à “Máquina lírica” – aulas de canto para amadores, e workshops para profissionais do mundo do espectáculo interessados em adquirir mais ferramentas, para trabalhar a matéria operática, nomeadamente aprender a ler música, a dirigir cantores e ficar a conhecer melhor todo o eu processo de construção.

O Operafest encerra com a ópera” O Homem dos Sonhos” de António Chagas Rosa (2022) a partir do conto homónimo de Mário de Sá- Carneiro, em torno dos limites da condição humana e do poder premonitório e estruturante do sonho, depois da sua aclamada estreia absoluta no inico do ano com a encenação “explosiva” de Miguel Loureiro. E logo a seguir e em grande, o momento tão ansiado de celebração e festa que junta a ópera ao mundo da música pop, com a rave operática “Baile de Máscaras para desafiar o destino” com o prometido pé de dança em que o mundo pop se cruza com ópera, com surpresas múltiplas numa festa em que o público deve trazer a sua máscara, mas...de Carnaval!

Bem vindos ao Operafest Lisboa e ao mundo trágico da Ópera!

O OPERAFEST LISBOA, tem como mecenas principal o BPI e a Fundação “La Caixa”, que mais uma vez torna esta próxima edição possível, conta com uma parceria institucional com a Câmara Municipal de Lisboa, tem como co-produtor do concurso Maratona Ópera XXI MPMP – Património Musical vivo e apoio mecenático do programa Caixa Cultura, assim o apoio institucional de várias Instituições culturais da cidade, sendo o retorno de bilheteira uma parte substancial do seu financiamento.

Tem como orquestra residente, o ensemble MPMP e maestro convidado principal o maestro luso-polaco Jan Wierzba.

OPERAFEST LISBOA 2022

Destino em vertigem

19 AGO a 10 SET

Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga

SÍNTESE

UM BAILE DE MÁSCARAS Verdi | 19, 20, 22, 24 e 26 AG

Grandes Clássicos

NOITE AMERICANA: Menotti & Barber | 27 e 28 AGO, 21h00

Inéditos

JEREMIAS FISHER Aboulker | 1, 2, 3 SET, 21h00

Público do futuro

MARATONA + MINOTAURO João Ricardo | 6 SET, 21h00

Maratona Ópera XXI + Criações

O HOMEM DOS SONHOS António Chagas Rosa + RAVE OPERÁTICA | 10 SET, 21h00 e 23h

Inéditos + Ópera Satélite

MÁQUINA LÍRICA aulas de canto para curiosos 27 e 28 AGO- 11h-18h

Ópera Satélite

OPERAFEST LISBOA 2022

· 13 Espectáculos de ópera ao vivo.

· 1 estreia nacional.

· 1 ópera em estreia absoluta.

· 1 ópera para crianças

· 1 Concurso de ópera contemporânea – Maratona ópera XXI.

· 30 sessões de aulas de canto.

+ INFORMAÇÕES

www.operafestlisboa.com

Bilhetes disponíveis na bol e nos locais habituais.

Organização:
Produções Ópera do Castelo - Museu Nacional de Arte Antiga
Local:
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga
E-mail:
info@operafestlisboa.com
Site:
www.operafestlisboa.com

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